TAPAR O SOL COM A PENEIRA SIGNIFICA UM ESFORÇO MAL SUCEDIDO PARA OCULTAR UMA EVIDÊNCIA
Dias atrás publiquei em meu face um opinião sobre a impostura de lideres. Após a publicação do artigo recebi algumas mensagens desaforadas de pessoas completamente transtornadas, que, ao invés de pararem para refletir sobre o assunto, preferiram me "desqualificar”, como sambalate se a atitude de desqualificar alguém pudesse diminuir substancialmente a verdade dos fatos.
É claro que ser desqualificado por determinadas pessoas não me afeta e nem me afetará, já que considero normal que certos indivíduos transtornados, incapazes de dialogar de igual para igual, prefiram a baixeza e a vulgaridade. Diante da evidência dos fatos tentam negá-los não com a clareza científica e o rigor da lógica, mas apelando para a violência, a agressividade e a difamação.
Mas não adianta tapar o sol com a peneira. Ele continuará brilhando sobre a cabeça do tonto que fizer isso. Tomás de Aquino, na Suma Teológica, afirma que a verdade vem sempre do Espírito Santo, mesmo se proclamada por um demônio. A impostura de lideres existe desde o início do cristianismo e, creio, sempre existirá. Entendo a impostura, seguindo a indicação dos melhores dicionários, como sendo a ação de enganar com falsas aparências ou falsas imputações. A impostura é o mesmo que embuste, engano artificioso, afetação de grandeza, de superioridade, de orgulho. Toda impostura é sempre acompanhada de presunção e de vaidade. No âmbito do ministério ordenado a impostura está sempre relacionada com a sede de poder, com a avareza ou amor ao dinheiro e a ambição pela fama. É claro que na raiz de tudo está sempre o amor ao dinheiro (1Tm 6,10), fazendo com que certos ministros ordenados transformem a piedade em fonte de lucro (1Tm 6,6). Para conseguir estes três objetivos alguns ministros ordenados não temem mentir, enganar, aparentar, fazer de conta etc.
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