sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

LEMBRAM DA FRASE "IGUAL DENOREX PARECE MAIS NÃO É"













Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):


* Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
* No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
* Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
* Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
* Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
* Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
* Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
* Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
* Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
* Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
* O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
* Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
* Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
* Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
* Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).
Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.